
Você prestou atenção à parte grifada no texto? Isso mesmo. Mesmo em livros não-criacionistas é difícil para seus autores fugir da constatação de que a complexidade da vida aponta para um projeto inteligente. Se há design é porque há um designer.
O texto do livro prossegue sob o subtítulo “Um projeto complexo”: “Um cérebro humano tem aproximadamente 100 bilhões de neurônios, células nervosas cerebrais. Cada um desses neurônios pode fazer entre mil e várias centenas de milhares de sinapses. Uma sinapse é a junção entre dois neurônios. Logo, o seu cérebro é capaz de produzir cerca de 1.000 trilhões de conexões. ... Os próprios neurônios compõem apenas uma fração do cérebro. Ele também contém células gliais, células comuns que realizam tarefas de apoio, transporte, crescimento e manutenção interna. Há cerca de 50 delas para cada neurônio. Portanto, quase metade do cérebro é constituída de substância branca, o chamado cabeamento principal com isolamento de mielina, usado para transportar sinais. ... Se a substância branca de um único cérebro humano fosse desenrolada, formaria um cordão longo o suficiente para dar duas voltas ao redor do globo terrestre. Então, imagine só... Tudo isso, os neurônios e as suas conexões, as células de apoio, o cabeamento, fica emaranhado dentro de seu crânio. Quando está ligado e consciente, o circuito gelatinoso se agita em um tráfego de pensamentos, impressões, anseios, conflitos, preocupações, curiosidades e intenções.”
Como escreveu o astrônomo Carl Sagan, no livro Cosmos, “o cérebro é um lugar muito grande num espaço muito pequeno... A neuroquímica do cérebro é extremamente ativa. É o circuito de uma máquina mais maravilhosa do que qualquer uma que o ser humano já tenha visto”. E Sagan era ateu...
Michelson Borges é jornalista, membro da Sociedade Criacionista Brasileira (www.scb.org.br) e autor dos livros A História da Vida e Por Que Creio (www.cpb.com.br).
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