sexta-feira, 29 de julho de 2011

Perguntas Frequentes

OBS.: PESSOAL, TENHO RETIRADO MINHAS POSTAGENS DO BLOG CANTINHO DA UNIDADE, EXCELENTE BLOG POR SINAL E RECOMENDO A VISITA. ESTA POSTAGEM AQUI, POR EXEMPLO, TIREI DE LÁ. ACHEI MUITO INTERESSANTE. 

Sabe aquelas perguntas simples que a gente tem dúvida e não sabe onde achar? Ou que para achar a gente precisa procurar numa apostila ou num livro imenso?

No caso dos desbravadores pode ser ainda pior, pois temos uma carência muito grande de materiais e manuais.

Pois é, pensando nisso resolvemos fazer um post com as principais dúvidas [e respostas, claro, rs] que as pessoas possam ter sobre o Clube de Desbravadores. Se sua dúvida não for listada abaixo é só enviar por email ou comentar abaixo, que respondemos para você!

1. O que é preciso para se iniciar um Clube de Desbravadores?

Como o Clube é um departamento da Igreja, ele precisa ser votado na Comissão. A Igreja deve procurar o regional (ou distrital) para informar o interesse em fundar o Clube e também para pedir a devida ajuda. Na Comissão, é preciso votar o funcionamento do Clube, o diretor, associados e secretário e a sugestão de 3 nomes, na ordem de preferência. Depois o regional vai levar a cópia da ata da Comissão para a Associação. O Departamental vai analisar os nomes e definir qual deles será o nome oficial. O Clube será registrado na Associação. Em seguida, a Comissão da Igreja deve votar novamente a aprovação do Clube, agora já com o nome definido!

2. Na minha Igreja tem poucos juvenis na idade de participar do Clube, mesmo assim posso fundar um Clube?

Deve! Esse é o objetivo do Clube, trazer novos juvenis para a Igreja. O Clube não é restrito apenas para os membros da Igreja, deve ser um instrumento de salvação a toda a comunidade. Então, vá nas escolas e convide os alunos para participarem do seu Clube, com o tempo sua Igreja terá muitos outros juvenis! Para saber mais sobre como aumentar o número de desbravadores do seu Clube, clique AQUI.

3. Na minha Igreja não tem ninguém que conheça o Clube de Desbravadores e nem sabemos por onde começar, o que devemos fazer?

Esse é o "problema" mais fácil de ser resolvido. Procure o Departamento Jovem da sua Associação e confira se o treinamento básico de diretoria já aconteceu. Caso já tenha passado da data, procure o seu regional, ele é o responsável por ministrar esses cursos na sua região. O curso é a base para você iniciar os seus trabalhos, aprender a liderar o Clube mesmo, só na prática...

4. Acabamos de fundar um Clube novo, o que devemos fazer nas reuniões?

Existem muitas atividades a serem desenvolvidas durante as reuniões, principalmente ocantinho da unidade, as classes, especialidades e civismo. Esse foi um dos primeiros assuntos que tratamos aqui no blog, confira: AQUI e AQUI.

5. Todo pastor é líder investido?

Não. Todos que desejam ser investidos em líder precisam concluir a classe de líder. O que acontece é que em alguns cursos [de teologia] existe uma matéria sobre desbravadores, o que é um empurrãozinho para eles fazerem a classe. Mas eles precisam terminar todos os requisitos e serem investidos numa cerimônia igual você e eu fomos. Existe também um cartão específico para eles, assim como existe o de regionais.

6. Quando entra um desbravador novo no meu Clube, que classe ele deve fazer?

Ele deve cumprir a classe da idade dele, independente se tem ou não as outras anteriores. Antigamente o sistema era progressivo, você sempre iniciava em Amigo, porém, foi visto que não era o melhor para o desenvolvimento das crianças. Infelizmente alguns Clubes ainda adotam esse sistema de classes progressivas, mas está prática está errada.

7. Quem pode fazer a entrega de lenços?

De preferência o conselheiro do desbravador ou os líderes do Clube, porém, os pais ou padrinhos do desbravador também podem entregar-lhe o lenço, mesmo que não sejam desbravadores.

8. Quem pode fazer a investidura das classes?

A investidura em uma classe deve sempre ser autorizada pelo regional. Somente os líderes investidos (ou o diretor do Clube, quando não houver nenhum líder investido no Clube) podem investir os desbravadores.

9. Se um desbravador completa 16 anos e ainda não concluiu todas as classes, ele pode terminar as que estão faltando ou iniciar as classes agrupadas?

O objetivo das Classes Agrupadas é facilitar a investidura dos líderes, portanto, eles devem fazer o que for mais fácil para eles. Se estiver faltando 3 ou menos, possivelmente seja melhor terminá-las, agora, se ele só tem 1 ou 2 classes, é melhor que faça Classes Agrupadas. O que deve ser observado é que os requisitos já concluídos não podem ser contatos novamente e que precisamos avaliá-los de acordo com a idade e maturidade que eles têm (que esperamos que eles tenham!) agora. [É importante verificar como é esse procedimento no seu Campo, pois algumas Associações adotam um padrão fixo a ser seguido].

10. Quem pode assinar o cartão das classes?

Confira AQUI.

11. Qual a idade mínima para a investidura nas classes?

Para as classes regulares e avançadas, a idade correspondente aos cartões (Amigo - 10, Companheiro - 11, Pesquisador - 12, Pioneiro - 13, Excursionista - 14, Guia - 15). Para a classe de Líder, confira AQUI. Líder Master - 18, Líder Master Avançado - 20.

12. Um desbravador pode fazer mais de uma classe por ano? Qual o máximo?

Pode, desde que ele tenha a idade mínima delas. Na verdade não existe um máximo de classes por ano, o que importa é a qualidade do cumprimento delas, o que vai depender de cada um, mas a média de 2 por ano se adéqua à maioria dos desbravadores. Mas conheço um grande líder (máster avançado, um dos melhores que conheço) que com 15 anos (quando ele entrou no Clube) concluiu 5 classes!

13. O que é o Clube do Livro Juvenil?

Esse é um requisito exigido em todas as classes. Todos os anos a Casa Publicadora Brasileira edita um livro para os juvenis. Esse deve ser o livro lido por todos os desbravadores. Mas se é só um, porque se chama Clube do Livro? Antigamente, eram 3 livros, por isso o nome, hoje [infelizmente] é apenas um! [lamentamos o retrocesso, mas...].

14. Como concluir uma especialidade? Quem pode assiná-la?

Para se concluir qualquer especialidade, o desbravador precisa cumprir TODOS os requisitos do manual. Elas podem ser instruídas por qualquer líder ou profissional da área, mesmo que não seja adventista. Existem muitos métodos de avaliação (clique AQUI), mas o próprio instrutor pode avaliar. Em seguida, elas precisam ser validadas pelo regional. Infelizmente também não temos mais disponível para compra o manual de especialidades, mas todos os requisitos estão disponíveis no site oficial (AQUI). P.S.: Está faltando a opção de escolher as especialidades de Atividades Agrícolas. Então, selecione qualquer área e lá na barra de endereço troque o nome da área por: agricolas, por exemplo, troque "natureza" por "agricolas" que vai dar certo!

15. O Clube de Desbravadores é igual em todo o mundo?

Não! O funcionamento varia de acordo com cada Divisão. O uniforme, as insígnias, o lenço e até a idade alvo mudam. Em alguns lugares, até mesmo o hino é diferente. O modelo adotado pela Divisão Sul Americana é bem próximo ao original, praticado pela Divisão Norte Americana.

16. O dia mundial dos desbravadores é realmente mundial?

Não! Apesar do nome sugerir, o dia é comemorado em diferentes datas, de acordo com a Divisão [quem será que deu esse nome? rs]. Em alguns lugares, como na Divisão Norte Americana é chamado apenas de Dia dos Desbravadores (Pathfinders Day).

17. Existe um padrão de ordem unida adotado em toda a Divisão?

Mais ou menos. A Divisão ainda não tem um manual oficial de ordem unida, porém recomenda o uso do Manual de Campanha C 22-5 do Exército Brasileiro. Acontece que como não existe essa regulamentação, muitos Clubes acabam inventando muitos comandos... Os principais comandos [de acordo com o Manual do Exército] você encontraAQUI.

18. O que são as especialidades regionais?

A princípio seriam especialidades que fossem produzidas na nossa própria Divisão, adaptadas à nossa realidade... O que infelizmente não é verdade. A maioria são especialidades traduzidas de outras Divisões, como: arte de fazer esteiras (Divisão do Sul do Pacífico), cuidado de bebês (Divisão Euro-Africana), arte de trançar (Associação Geral), agricultura de subsistência (Divisão do Sul do Pacífico)...

19. Uma pessoa pode dar a instrução de uma especialidade, mesmo sem tê-la?

Sim, desde que ela tenha domínio sobre aquele assunto. Nestes casos, mesmo pessoas que não sejam do Clube ou que não sejam adventistas podem dar a instrução.

20. Uma pessoa pode ser instrutora de uma classe, mesmo sem a ter concluído?

Em condições ideais não, pois a ideia é que toda a diretoria seja investida em líder. Porém, não há nenhum impedimento, inclusive o cartão de Classes Agrupadas pede para a pessoa ser instrutora de uma classe por 5 meses ou até a investidura.

sábado, 23 de julho de 2011

Os tempos são outros


Uma mensagem pra você, diretor e conselheiro

Esses dias atrás estava conversando com um jovem, na verdade adolescente, e ele me interrompeu dizendo: “pastor, os tempos hoje são outros”. Por alguns segundos, eu parei no tempo para refletir sobre isso. Realmente os tempos são outros.

Por mais difícil que seja lidar hoje com os juvenis e adolescentes dentro de um Clube de Desbravadores, tornou-se uma tarefa muito mais desafiadora. Em 1980 e alguma coisa (deixa pra lá saber exatamente ... rs) eu me lembro de quando a nossa diretora Maria Rosa entrava na sala de aula e não importa o que nós estivéssemos fazendo, levantávamos rapidamente e só sentávamos quando ela dissesse que podíamos. Era uma atitude de respeito. Respeito por que ela era a diretora, alguém que estava numa posição que merecia respeito.

Todos se silenciavam quando a Tia Helena entrava na sala de aula. Ela era nossa professora e merecia respeito. Quando meu pai falava comigo, eu o escutava pacientemente e respondia sempre “sim senhor” no final de minha frase, pois ele era meu pai e merecia respeito.

Quando meu pastor, Guerling, pedia para que eu o acompanhasse nas suas visitas aos membros de minha Igreja, eu o fazia com alegria e sentimento de honra, pois meu pastor merecia respeito.

Meus colegas mereciam respeito, porque gostava de brincar com eles. Os animais mereciam respeito, pois eram criaturas que Deus tinha criado. Os idosos mereciam respeito, por isso eu me levantava e dava meu lugar para eles sentarem. As meninas mereciam respeito, por isso eu não assistia novelas e filmes que diziam que elas eram objetos e que eu tinha que namorar, ficar (ou sinônimos mais modernos) com todas elas!

Meu diretor do Clube merecia respeito, porque ele perdia seu tempo, sono e dinheiro para me dar uma excelente atividade nos finais de semana. A barraca das meninas merecia respeito, pois eu não poderia ir contra as regras do acampamento.

Os tempos são outros...

Fui até um pai na semana passada e disse que seu filho não estava indo mais ao Clube. Ele disse: “eu faço a minha parte, o acordo...”. Nesse momento acabei de dar uma risada lembrando-me desse episódio. Ele faz a parte mais difícil, acordá-lo, e deixa a mais fácil para nós, aturá-lo!!!

Queria dizer algo pra você diretor, diretores associados ou conselheiros do Clube. Os tempos são outros porque Jesus está voltando. Por isso, mesmo a tarefa tendo ficado mais árdua, ela não deixa de ser mais importante. Mesmo com a falta de respeito aos diretores, professores, pais, idosos... ainda Deus lhe concede um privilegio ímpar: cuidar de criaturas fadadas ao fracasso, à perdição eterna e lhe dar uma chance, talvez a única de levá-los ao céu.

Algumas pessoas me conhecem do colégio, quando fiz teologia e ajudei a cuidar do Clube com mais de 120 meninos e meninas, pela frase que eu dizia: “desbravadores é a forma mais divertida de ir para o céu”. Quero dizer a você que mesmo que os tempos são outros, quando estivermos no céu, Jesus te levará a um alto lugar e mostrará uma multidão de jovens que você ajudou a levar para o céu e outros tantos que foram influenciados por eles. Eu não quero perder esse momento por nada...

Por isso, mesmo que os tempos são outros, quero ainda acreditar que Deus dirige todas as coisas. Por isso não desanime!

E desbravadores... aqueles tempos eram outros mesmo, mas podem acreditar, eram MELHORES!

Maranata!

Pr. Harley Souza Costa Burigatto
Pastor Distrital em Naviraí/MS
Líder Master Avançado

Retirado do Blog Cantinho da Unidade

sábado, 16 de julho de 2011

Investiduras e cerimônias de encerramento



Para um bom começo de ano, nada melhor do que uma cerimônia de abertura fantástica. Ela vai estimular as pessoas a participarem do Clube e a terem aquele desejo de fazer parte daquilo. Ao encerrar o ano, precisamos de um evento em que os desbravadores sejam homenageados pelos trabalhos realizados no ano e que eles não vejam a hora de começar de novo!

A princípio parece fácil, mas infelizmente muitos Clubes têm dificuldades em realizar esse tipo de programa. Acabam deixando-o apenas como mais um finalzinho de JA ou culto de sábado ou domingo. Eles adaptam a cerimônia ao programa da Igreja. Mas não deve ser assim! As cerimônias do Clube são eventos em si, não precisam estar associadas a outras programações ou aproveitarem um espacinho vago na agenda da Igreja.

Então, para ajudar aqueles que têm dificuldade nesta área, segue um pequeno guia sobre planejamento de cerimônias:
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Para que qualquer cerimônia atinja seus resultados é necessário um bom planejamento, e este é o que vai determinar o sucesso ou não do seu programa.

Ao planejar o líder deve ter em mente os seguintes critérios:


O que queremos? (Focar idéias)
Por que fazer? (Focar objetivos)
Quando fazer? (datas)
Onde fazer? (Local e infra-estrutura)
Como fazer? (Forma, mecanismos, recursos)
Público? (Características, acomodações)
Quanto? (Entradas e saídas, retorno)

Ao cumprir com os quesitos acima, a diretoria do clube já passa a ter uma idéia de como será a sua programação e pode começar a por o projeto em prática. Para evitar problemas e imprevistos é necessário que o planejamento seja feito com bastante antecedência, esta, variando de acordo com a ocasião. Para programações de investidura, por exemplo, dois meses é um tempo adequado de planejamento.

É interessante que a diretoria do clube divida as tarefas, de forma que ninguém fique sobrecarregado e assim cada um passa a ter uma responsabilidade. Por exemplo: o diretor fica responsável por conseguir o lugar e comprar os materiais. Os associados ficam responsáveis pela ornamentação do local. O secretário deve fazer os convites para as outras igrejas e clubes. Esse ato já vai criando um espírito de liderança na diretoria, pois eles passam a lidar com a responsabilidade ativamente e não apenas em teorias e manuais de TBD.

Eis algumas dicas para tornar o seu programa mais interessante:

Comunhão com Deus: o mais importante. Temos que ter em mente que tudo o que estamos fazendo é para louvar a Deus, neste caso, no cuidado desses garotos. Precisamos pedir a ajuda dele para que o nome dele seja exaltado por todos em todas as programações do Clube.

Tema para a cerimônia: dessa maneira é possível delimitar bem tudo o que vai ser feito: a mensagem espiritual, as mensagens musicais, a ornamentação.

Local adequado: o clube não precisa ficar restrito em fazer as programações dentro da Igreja. Ele pode reservar pátios escolares, quadras de esporte, dentre outros, a depender dos objetivos da cerimônia. Importante: o dia mundial dos desbravadores deve ser feito, a princípio, na igreja, pois os seus objetivos são diferentes dos de outras programações.

Ornamentação: esse é um critério muitas vezes negligenciado pela maioria dos clubes, porém é um dos mais significativos. Em qualquer lugar que vamos, se este agrada aos olhos, tudo se torna mais atraente. Da mesma forma deve ser nas cerimônias, uma boa ornamentação gera expectativas no público.

Divulgação: convide, sempre que possível, os clubes da sua região para prestigiar as cerimônias do seu clube, também as igrejas do distrito, clubes amigos, os amigos, familiares. Faça com que a programação do seu clube seja aquele evento esperado por todos e um momento marcante na vida dos desbravadores.

Preparar o material com antecedência: organize um local à frente, uma mesa, por exemplo, para colocar os materiais que serão usados durante a cerimônia: os bottons, as especialidade, os lenços (que devem ser previamente enrolados para ficarem prontos para usar, isto economiza muito tempo e os desbravadores não ficaram deselegantes durante toda a programação), os certificados, os prêmios etc., para facilitar o andamento da programação. Organize também em outro local, à entrada, por exemplo, para expor ao público o trabalho que foi realizado durante o ano, como fotos, trabalhos manuais, parte prática das especialidades, para que todos vejam que o trabalho que vocês tiveram durante o ano teve resultado positivo.

Trilha sonora: (já abordado em outro post) numa cerimônia de investidura, por exemplo, uma boa parte do tempo é usada para fazer a entrega das insígnias, se este tempo não for preenchido por um fundo musical a parte mais esperada da programação vai se tornar entediante e monótona, pois serão longos minutos de silêncio que deixarão os membros inquietos. Portanto, selecione antecipadamente músicas de qualidade que possam ser tocadas nos momentos de investidura, entrada etc. O uso do hino nacional é opcional, pois usá-lo dentro da Igreja não é muito adequado, portanto cabe ao líder usar de bom senso para saber em quais ocasiões usá-lo e em quais ocasiões dispensá-lo.

Apresentação musical de qualidade: selecione com bastante critério todas as participações musicais. As nossas cerimônias são um culto de louvor a Deus e o trabalho de Deus deve ser feito com muita habilidade.

Premiação: as cerimônias são momentos de festa para o clube e boas festas precisam de boas premiações. Prepare com antecedência bons prêmios para aqueles que se destacaram no ano, para que estes continuem a se empenhar no ano seguinte e os que não ganharam se esforcem para conseguir na próxima ocasião.

Faça cópias ou projete o hino e os ideias dos desbravadores, para que toda a congregação presente possa participar desse momento.

Intervalo de tempo: cuide para que não haja momentos vagos na programação. Faça um roteiro e entregue para todos que vão participar, para que não haja espaços entre uma parte e outra.

Uniforme: todo o clube deve estar uniformizado, portanto deixe isso bem claro e faça uma inspeção antes para que todos estejam com os uniformes em conformidade com o manual.

A cerimônia de encerramento

A cerimônia de encerramento é uma das mais importantes no clube. Deve ser a última atividade oficial do clube no ano e, de preferência, culminar com a investidura. Também deve haver entrega de especialidades e de lenço, se houver candidatos.

Assim como você começou o ano com muita disposição e animação, terminá-lo com uma cerimônia marcante fará com que todos os desbravadores anseiem chegar o próximo ano para que comece tudo novamente. Então líder, dê o seu sangue para fazer um bom programa. Se você seguir os passos que estão dispostos acima, certamente você conseguirá fazer um super programa.

A seguir segue um roteiro sugestivo para ser usado numa programação de encerramento, que também pode ser adaptado para ser usado em outros tipos de cerimônia, se preferir:


Observe que ao lado de cada item há um espaço a ser preenchido ou pelo responsável ou pela música a ser utilizada. É importantíssimo que este roteiro seja distribuído a todos os que vão participar da cerimônia, para que todos saibam o que vão fazer e quando vão fazer. Também deve ser entregue uma cópia ao sonoplasta, para que saiba exatamente quando colocar as músicas.

No momento da retrospectiva crie um vídeo com as fotos do seu clube durante as atividades do ano, com uma música de fundo, assim todos podem ver os melhores momentos do ano sem que isso seja simplesmente um passar de fotos narrado.

Faça com que toda essa programação não ultrapasse 1h30min, para que não fique cansativa e cuide para que tudo seja muito interessante e agradável, para que todos saiam de lá com vontade de assistir às próximas programações.
FONTE: CANTINHO DA UNIDADE

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Como Deus Vê Nossas Dúvidas

Jesus disse a Tomé: “Coloque seu dedo aqui; veja as Minhas mãos. Estenda a mão e coloque-a no Meu lado. Pare de duvidar e creia.” João 20:27


“Preciso ver para crer!” “Só acredito se tocar!” Conhecemos essas pessoas que antes de acreditar querem provas para tudo. São vistas como contestadoras pelo fato de pensar de modo diferente ou discordar do grupo.

Muitos acreditam que o oposto da fé seja a dúvida. Mas a dúvida nos ajuda a procurar respostas a fim de esclarecer o que cremos. Ela nos empurra para pesquisar e investigar a verdade. Ian Judson diz: “Dúvida é uma pergunta sincera. Descrença é não querer ouvir a resposta.”

Tomé não era incrédulo nem racionalista. Era um discípulo sincero com intensa afeição por Jesus. No primeiro aparecimento de Cristo depois da ressurreição, Tomé esteve ausente e os outros discípulos disseram para ele: “Vimos o Senhor!” (v. 25). Ele se ressentiu porque Jesus aparecera aos outros e não para ele. “Como é que Ele não apareceu para mim? Ele não podia ter me deixado de fora!”
Quando o grupo dos dez discípulos tentou convencer o amigo resistente, ele mesmo disse: “Está bem, vamos terminar a discussão. Mas vou estabelecer uma condição: se eu não vir as marcas dos pregos nas mãos dEle, não colocar o meu dedo onde estavam os pregos e não puser a minha mão no lado dEle, não crerei” (cf. Jo 20:25). Ele se achava no direito de duvidar do que os discípulos diziam, e até mesmo se sentia orgulhoso disso.

Uma semana depois, Jesus Se encontrou com o grupo de discípulos, mais especificamente por causa de Tomé, que estava com a fé abalada.

Muitas vezes, surgem no coração impulsos que se levantam, pedindo-nos para ir ao encontro de alguém. Sabemos que essa pessoa precisa de uma palavra de apoio, de minutos da presença de amigos junto a si. Assim, Jesus, mesmo com a agenda cheia, sabia dar prioridade às pessoas. Era o encontro em que ninguém podia substituí-Lo.

Jesus foi ao encontro de Tomé. Não o censurou. Não o retirou do grupo para lhe fazer uma reprimenda por causa das dúvidas, mas restaurou gentilmente a fé do discípulo. Pediu que ele se aproximasse. “Coloque o seu dedo aqui; [...] estenda a mão [...] pare de duvidar e creia” (v. 27).

“[Tomé] reconheceu como seu Senhor Aquele que Se achava diante dele. Não desejou mais provas. O coração saltou de alegria, e lançou-se aos pés de Jesus, exclamando: ‘Senhor meu, e Deus meu!’ (Jo 20:28)” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 807).

Morcego e planta carnívora dependem um do outro para viver


Pesquisador descobriu que uma espécie de morcego dorme dentro de planta carnívora nativa em forma de jarro. Para retribuir, o animal oferece suas fezes e urina como alimento ao vegetal. O mutualismo - relação entre dois seres vivos de espécies diferentes, onde ambos saem ganhando - foi desvendada por Ulmar Grafe, pesquisador da Universidade Brunei Darussalam.
Morcego (Kerivoula hardwickii hardwickii) e planta-carnívora (Nepenthes rafflesiana elongata)
Ao tentar entender como as plantas carnívoras da espécie Nepenthes rafflesianaconseguiam todos os nutrientes que precisavam para sobreviver no solo pantanoso e pobre de Bornéu, Grafe observou que pequenos morcegos costumavam se abrigar dentro do jarro da planta.

A planta carnívora mantém seu líquido digestivo, usado como armadilha para capturar insetos, dentro do jarro em um nível baixo para não atacar aos morcegos. O animal aproveita o abrigo seguro para defecar e urinar, longe de encarar os restos como um insulto, a planta também tira proveito, digere tudo e obtém nutrientes essenciais à sobrevivência, como o nitrogênio.

Relações mutualísticas entre vertebrados e plantas, exceto síndromes de polinização e dispersão, são raras. Este é apenas o segundo caso de relação mutualística entre uma planta carnívora e um mamífero e o primeiro caso de síndrome de aprisionamento de fezes foi registrado em uma planta de jarro que atrai morcegos.

O estudo, divulgado na publicação especializada Biology Letters, ajuda a mostrar como espécies aparentemente tão distantes dependem uma da outra – e do equilíbrio do ecossistema – para sobreviver.


Nota: Se o líquido digestivo do jarro da planta não fosse mantido em um nível baixo, o morcego não utilizaria a planta carnívora como abrigo, pois seria atacado pelo líquido. Sem que o morcego utilize seu interior como abrigo, a planta carnívora não deixaria o líquido em um nível baixo, pois não há outra vantagem para fazê-lo. A especificidade entre estas duas espécies evidencia a mão de Deus.
Fonte: Blog Cantinho da Unidade

Especialidade de Cães: aprendendo a pesquisar


Nesta especialidade você vai aprender o nome científico da família do cão, se maravilhar com os membros selvagens de sua família e se familiarizar com algumas raças com pedigree. Existem cães pequenos, cães de grande porte, cães rápidos, cães de estimação e cães de trabalho.

Você vai aprender sobre cães anões, cães de resgate e até mesmo cães com a língua azul. Aprenderá como os cães têm sido - e ainda são, úteis para para as pessoas. Você ainda terá a chance de escrever ou contar uma história de cão.

Então, como dizemos aos nossos amados cães, "vá buscar"! E divirta-se!

Aqui estão os requisitos para se tornar um "especialista" em Cães:

  1. Dar o nome científico do cão doméstico. 
  2. Citar cinco características peculiares da família dos cães. 
  3. Identificar, a partir de fotografias/figuras, ou observação natural, cinco membros selvagens da família dos cães. 
  4. Identificar, a partir de fotografias/figuras, ou observação natural, vinte e cinco diferentes raças de cães com pedigree. 
  5. Mencionar cinco contribuições da família dos cães ao homem. 
  6. Dar o nome da menor e da maior raça de cães. 
  7. Escrever ou descrever oralmente o valor, para o homem, dos seguintes cães: guias de cegos, São Bernardo, pastor, collie e esquimó. 
  8. Escrever ou apresentar oralmente sobre as contribuições especiais que os cães deram ao homem em tempos de guerra. 
  9. Identificar, pessoalmente, ou em fotografias/figuras, cinco cães que são classificados como “toy” (anões). 
  10. Qual é o único cão que tem a língua inteiramente azul ou preta? 
  11. Qual é o cão mais rápido? 
  12. Que cão dentre os tipos “toy” tornou-se mais popular? 
  13. Que cão tem sido muito útil para seguir e encontrar criminosos? 
  14. Escrever ou contar uma história sobre um cão. 
Esta especialidade apresenta erro de tradução na primeira questão, o requisito da especialidade original pergunta o nome científico da família do cão e não o nome científico do cão doméstico. Para cumprir o requisito da melhor maneira possível, sugerimos que se cumpram as duas coisas.
Gostaríamos ainda de fazer uma ressalva em relação ao segundo requisito,que é freqüentemente interpretado erroneamente. O requisito pede as características da família do cão, não as características do cão doméstico. Temos visto bastante este erro.

Logo abaixo estão as alguns sites com informações confiáveis que podem ajudar no estudo desta especialidade. Apesar de confiáveis, alguns deles podem apresentar informações sob a visão evolucionista, expressões como "milhões de anos", "processos evolutivos", "ancestrais", "antepassados", etc. Desconsiderem essas informações.

FONTE: BLOG CANTINHO DA UNIDADE

Especialidades: aprendendo a pesquisar

fonte: Blog Cantinho da Unidade

Na semana passada o Alberto fez a postagem sobre Especialidades [mal]respondidas. Essa postagem critica a qualidade de um material respondido bastante divulgado na internet e a divulgação de quaisquer materiais respondidos (mesmo que bem respondidos), tendo como base a filosofia da Divisão Sul-Americana sobre a divulgação destes materiais.

Essa postagem, juntamente com o questionamento de algumas pessoas sobre como encontrar bom material para o ensino das especialidades, nos deu a idéia de escrever sobre o ensino de especialidades no Clube de Desbravadores.

O ideal é que a pessoa que vá ensinar a especialidade tenha um bom conhecimento do assunto. Assim evitamos que as especialidades sejam ensinadas de forma errada, superficial ou até mesmo aprofundada demais. Alguém que tenha o conhecimento da especialidade pode definir melhor que profundidade dar a ela, de acordo com a faixa etária e a escolaridade do público, além do conhecimento e do interesse sobre o assunto e do tempo disponível para o ensino.


Para isso, seria muito bom que dentro do Clube tivéssemos pessoas que tenham habilidade e conhecimento para ensinar todas as especialidades de que o Clube necessita, porém a realidade para muitos clubes pode não ser essa. Caso não haja essa pessoa no Clube, essas são algumas boas saídas, em ordem de preferência:

  1. Buscar membros da Igreja que tenham domínio sobre a especialidade. 
  2. Buscar pessoas conhecidas fora da igreja que dominem o assunto. Nesse caso, devemos ter um cuidado especial para que a pessoa encarregada de ensinar a especialidade não ensine nada que vá contra os princípios da igreja, por exemplo: falar sobre evolução ao ensinar especialidades da natureza. 
  3. Em caso de indisponibilidade de horário da pessoa, pedir que ela capacite alguém para ser instrutor da especialidade. 
  4. Escolher alguém do Clube que possua a especialidade e tenha afinidade e facilidade com o assunto para ser o instrutor. Essa pessoa irá responder toda a especialidade buscando em bibliografia confiável.
Como a situação 4 é bastante comum entre os Clubes, vamos passar a postar aqui no blog especialidades e referências bibliográficas confiáveis. Mais uma vez colocamos aqui a filosofia da Divisão Sul-Americana, disponível no site oficial dos Desbravadores (www.desbravadores.org.br), sobre divulgação de especialidades respondidas:

“As especialidades são estruturas básicas de conhecimento sobre o assunto e muito se deve estudar para ser um especialista. Por isso, não divulgamos as respostas básicas – como infelizmente alguns sites fazem - prejudicando o desenvolvimento intelectual e até moral dos membros, considerando a falta de ética e desrespeito cristãos. Denuncie! Estamos, acima de qualquer coisa, declarando nosso repúdio à estas divulgações ilegítimas, desejando claramente que você, desbravador, também se posicione e motive seus companheiros a fazer alguma coisa contra, mesmo que seja apenas dizer ‘não’.”

Seguindo essa filosofia, não vamos postar as respostas das especialidades. Pretendemos apenas indicar algumas fontes confiáveis e acessíveis para que os Clubes, e mesmo desbravadores por conta própria, possam responder as especialidades de forma correta, ajudando-os a “crescer em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens”.

A internet é uma excelente fonte de informações e não deve ser ignorada. Porém precisamos aprender a selecionar quais informações são confiáveis e quais não são. Entre os sites mais confiáveis estão o de universidades, faculdades, sociedades e instituições de pesquisa, órgãos governamentais e sites que são mantidos por profissionais ou pesquisadores do assunto.

Uma das fontes que vêm sendo cada vez mais utilizada, tanto por desbravadores quanto por alguns líderes, a Wikipédia. É uma enciclopédia livre colaborativa, ou seja, qualquer pessoa pode inserir ou alterar seu conteúdo. É uma fonte que nunca deve ser utilizada como fonte de pesquisa única e/ou principal, apesar de existirem temas bem abordados.

Por exemplo, enquanto estava estudando sobre morcegos entrei no site da Sociedade Brasileira para o Estudo de Quirópteros, uma organização com reconhecimento científico. Na seção de informações sobre morcegos do site encontrei a Wikipédia como fonte de informações em português sobre morcegos, portanto o verbete morcegos na Wikipédia pode ser considerado confiável.

Essa postagem está “inaugurando” uma seção do blog, que tem por objetivo dar dicas de como identificar fontes confiáveis e indicar algumas fontes para cada especialidade específica.

Abaixo está a lista de especialidades que já listamos as fontes:

Quaisquer sugestões sobre o tema, é só fazer um comentário abaixo, ou mandar um email 

Avaliação de especialidades



Como definir a forma de avaliação das especialidades no clube? Qual é a melhor forma de avaliar uma especialidade? Prova? Trabalho? Apresentação? Questionários? Outros? E como elaborar essas avaliações? Essas são perguntas muito importantes e que precisam ser bem respondidas.

O primeiro ponto que precisamos ter em mente é que as avaliações, além de servir para medir o aprendizado, também são importantes ferramentas desse processo. Ou seja, a forma que vamos escolher para avaliar a especialidade deve ajudar no aprendizado dela. Além disso, as avaliações não devem ser vistas como ameaça, isso prejudica o desempenho.

Como a avaliação também objetiva o aprendizado, devemos pensar nos desbravadores ao escolher a forma de avaliação e ao elaborar a avaliação. Nada de aplicar sempre o mesmo tipo de avaliação, só mudando as questões. Cada grupo é único, então deve ter uma avaliação pensada exclusivamente para ele.

O segundo ponto que precisamos pensar é no equilíbrio entre teoria e prática na especialidade e na avaliação. Especialidades com mais requisitos teóricos devem ter maior peso teórico na avaliação. Especialidades com mais requisitos práticos devem ter avaliações com maior peso na parte prática. O que não pode ser feito é desprezar uma das partes (teórica ou prática), por julgar que ela seja pequena na especialidade.

Todas as formas de avaliação têm suas peculiaridades. Vamos falar brevemente sobre algumas das formas mais comuns de avaliação que podemos utilizar no clube.


Prova objetiva
definiçãoSérie de perguntas diretas, para respostas curtas, com apenas uma solução possível
funçãoAvaliar quanto o aluno apreendeu sobre dados singulares e específicos do conteúdo
vantagensÉ familiar às crianças, simples de preparar e de responder e pode abranger grande parte do exposto em sala de aula
atençãoPode ser respondida ao acaso ou de memória e sua análise não permite constatar quanto o aluno adquiriu de conhecimento
planejamentoSelecione os conteúdos para elaborar as questões e faça as chaves de correção; elabore as instruções sobre a maneira adequada de responder às perguntas
análiseDefina o valor de cada questão e multiplique-o pelo número de respostas corretas
como utilizar as informaçõesListe os conteúdos que os alunos precisam memorizar; ensine estratégias que facilitem associações, como listas agrupadas por idéias, relações com elementos gráficos e ligações com conteúdos já assimilados


Prova dissertativa
definiçãoSérie de perguntas que exijam capacidade de estabelecer relações, resumir, analisar e julgar
funçãoVerificar a capacidade de analisar o problema central, abstrair fatos, formular idéias e redigi-las
vantagensO aluno tem liberdade para expor os pensamentos, mostrando habilidades de organização, interpretação e expressão
atençãoNão mede o domínio do conhecimento, cobre amostra pequena do conteúdo e não permite amostragem
planejamentoElabore poucas questões e dê tempo suficiente para que os alunos possam pensar e sistematizar seus pensamentos
análiseDefina o valor de cada pergunta e atribua pesos a clareza das idéias, para a capacidade de argumentação e conclusão e a apresentação da prova
como utilizar as informaçõesSe o desempenho não for satisfatório, crie experiências e motivações que permitam ao aluno chegar à formação dos conceitos mais importantes


Seminário
definiçãoExposição oral para um público leigo, utilizando a fala e materiais de apoio adequados ao assunto
funçãoPossibilitar a transmissão verbal das informações pesquisadas de forma eficaz
vantagensContribui para a aprendizagem do ouvinte e do expositor, exige pesquisa, planejamento e organização das informações; desenvolve a oralidade em público
atençãoConheça as características pessoais de cada aluno para evitar comparações na apresentação de um tímido ou outro desinibido
planejamentoAjude na delimitação do tema, forneça bibliografia e fontes de pesquisa, esclareça os procedimentos apropriados de apresentação; defina a duração e a data da apresentação; solicite relatório individual de todos os alunos
análiseAtribua pesos à abertura, ao desenvolvimento do tema, aos materiais utilizados e à conclusão. Estimule a classe a fazer perguntas e emitir opiniões
como utilizar as informaçõesCaso a apresentação não tenha sido satisfatória, planeje atividades específicas que possam auxiliar no desenvolvimento dos objetivos não atingidos


Trabalho em grupo
definiçãoAtividades de natureza diversa (escrita, oral, gráfica, corporal etc) realizadas coletivamente
funçãoDesenvolver o espírito colaborativo e a socialização
vantagensPossibilita o trabalho organizado em classes numerosas e a abrangência de diversos conteúdos em caso de escassez de tempo
atençãoConheça as características pessoais de cada aluno para evitar comparações na apresentação de um tímido ou outro desinibido
planejamentoProponha uma série de atividades relacionadas ao conteúdo a ser trabalhado, forneça fontes de pesquisa, ensine os procedimentos necessários e indique os materiais básicos para a consecução dos objetivos
análiseObserve se houve participação de todos e colaboração entre os colegas, atribua valores às diversas etapas do processo e ao produto final
como utilizar as informaçõesEm caso de haver problemas de socialização, organize jogos e atividades em que a colaboração seja o elemento principal


Debate
definiçãoDiscussão em que os alunos expõem seus pontos de vista a respeito de assunto polêmico
funçãoAprender a defender uma opinião fundamentando-a em argumentos convincentes
vantagensDesenvolve a habilidade de argumentação e a oralidade; faz com que o aluno aprenda a escutar com um propósito
atençãoComo mediador, dê chance de participação a todos e não tente apontar vencedores, pois em um debate deve-se priorizar o fluxo de informações entre as pessoas
planejamentoDefina o tema, oriente a pesquisa prévia, combine com os alunos o tempo, as regras e os procedimentos; mostre exemplos de bons debates. No final, peça relatórios que contenham os pontos discutidos. Se possível, filme a discussão para análise posterior
análiseEstabeleça pesos para a pertinência da intervenção, a adequação do uso da palavra e a obediência às regras combinadas
como utilizar as informaçõesCrie outros debates em grupos menores; analise o filme e aponte as deficiências e os momentos positivos


Relatório individual
definiçãoTexto produzido pelo aluno depois de atividades práticas ou projetos temáticos
funçãoAveriguar se o aluno adquiriu conhecimento e se conhece estruturas de texto
vantagensÉ possível avaliar o real nível de apreensão de conteúdos depois de atividades coletivas ou individuais
atençãoEvite julgar a opinião do aluno
planejamentoDefina o tema e oriente a turma sobre a estrutura apropriada (introdução, desenvolvimento, conclusão e outros itens que julgar necessários, dependendo da extensão do trabalho); o melhor modo de apresentação e o tamanho aproximado
análiseEstabeleça pesos para cada item que for avaliado (estrutura do texto, gramática, apresentação)
como utilizar as informaçõesSó se aprende a escrever escrevendo. Caso algum aluno apresente dificuldade em itens essenciais, crie atividades específicas, indique bons livros e solicite mais trabalhos escritos


Autoavaliação
definiçãoAnálise oral ou por escrito, em formato livre, que o aluno faz do próprio processo de aprendizagem
funçãoFazer o aluno adquirir capacidade de analisar suas aptidões e atitudes, pontos fortes e fracos
vantagensO aluno torna-se sujeito do processo de aprendizagem, adquire responsabilidade sobre ele, aprende a enfrentar limitações e a aperfeiçoar potencialidades
atençãoO aluno só se abrirá se sentir que há um clima de confiança entre o professor e ele e que esse instrumento será usado para ajudá-lo a aprender
planejamentoForneça ao aluno um roteiro de auto-avaliação, definindo as áreas sobre as quais você gostaria que ele discorresse; liste habilidades e comportamentos e peça para ele indicar aquelas em que se considera apto e aquelas em que precisa de reforço
análiseUse esse documento ou depoimento como uma das principais fontes para o planejamento dos próximos conteúdos
como utilizar as informaçõesAo tomar conhecimento das necessidades do aluno, sugira atividades individuais ou em grupo para ajudá-lo a superar as dificuldades

Depois de escolher o tipo (ou os tipos) de avaliação que vai ser utilizada na especialidade, é hora de elaborar a avaliação. Para isso, temos algumas dicas que para nos ajudar nesse processo muitas vezes complicado.
  • Sempre elabore as questões de acordo com o que foi passado em aula e não apenas de acordo com o plano de aula. Alguns pontos podem ser esquecidos na aula e outros podem ser melhor explorados no momento da aula. Para isso, pode-se pegar emprestado as anotações de algum desbravador.
  • As regras e orientações da avaliação devem sempre estar claras. A criança pode errar na avaliação por não haver orientações claras sobre o que se pedia e não por falta de conhecimento do conteúdo.
  • As questões devem ser objetivas, seja claro no que é pedido. Exclua termos como "comente", "disserte", "o que você acha?". Usando termos assim, nem a criança e nem você saberão exatamente o que é a resposta certa, dificultando avaliação e correção.
  • Os enunciados devem ser claros. Não utilize termos que possam dificultar a compreensão e/ou comprometer o entendimento. Só use "palavras difíceis" se elas forem o objeto da avaliação.
  • O tempo deve ser pensado também. Juvenis e adolescentes não mantém a concentração em uma coisa por muito tempo, evite longas provas.
  • Pense no espaço para as respostas, assim se evita papéis e anexos em excesso. A criança pode esquecer de responder uma questão por não haver espaço. Você também pode corrigir alguma questão incompletamente, pois a resposta estava dividida em dois lugares pela falta de espaço.
Uma dica que pode ajudar bastante a verificar se a avaliação foi bem elaborada é a chamada oficina de prova. Após elaborar a avaliação, passe-a para outras pessoas que conheçam a especialidade e a turma a ser avaliada (pode-se passar as anotações das crianças para as pessoas). Eles deverão ler a avaliação e verificar o seguinte:
  • As perguntas se justificam diante do que o professor quer saber?
  • As questões estão claras?
  • Há espaço para as respostas?
  • As orientações estão adequadas? 
Então eles devolvem a avaliação a quem elaborou com observações e sugestões de pontos a melhorar. Pode-se repetir o processo até que a avaliação esteja no nível desejada.

Para os que preferem provas, aqui está uma "receitinha" com algumas dicas de como elaborar uma prova equilibrada.
  • 25% questões "fáceis";
  • 50% questões "médias"; 
  • 25% questões “difíceis”. 
Com esse critério:
  • Só os "muito bons" vão conseguir a nota máxima;
  • A maioria vai conseguir a nota "média";
  • Ninguém se sentirá desestimulado por encarar uma prova impossível.
Vantagens de uma prova equilibrada:
  • Mesmo os mais fracos conseguem uma nota diferente do desagradável zero;
  • A maioria conseguirá a nota intermediária (a média);
  • Só os destaques da classe atingem a nota máxima, valorizando o esforço deles.
Obs.: por questões difíceis entenda questões que exijam raciocínio e não apenas “decoreba”. Não entram também cobranças além do que foi ensinado.

O texto Elaboração de provas objetivas, de Nelcy Ramos, apresenta alguns princípios básicos para elaboração de questões objetivas e os tipos de questões, além dos cuidados que devem ser tomados na elaboração de cada um dos tipos.

Para se aprofundar um pouco mais no assunto, recomendo a leitura por completo das fontes utilizadas para elaboração deste texto.

Fontes:
Blog Cantinho da Unidade